Noites de caça
Perambulando pelas ruas imundas da cidade
Colorida, com as luzes da vaidade,
Sim, é muito tarde para os frágeis...
Farejo nas esquinas a volúpia
E me deleito em carnes e curvas,
Caminho fácil da perdição,
Na noite vadia ,
Morena escuridão...
Carrego minhas agonias como um fardo..
A cura da vontade não é fácil..
Pra quem não tem grana,
Pra quem não tem amor,
Se entrega a noite ...sem culpa ...sem dor...
Sigo no blues e não ando sozinho,
Vou na companhia azeda de um vinho....
Nesse bar,
Nessa mesa secular...
Contando devaneios,
Tropeços alheios...
Lembro de uma velha paixão..
Mas, não....não..agora não..
Agora eu
Sigo no blues e não ando sozinho,
Vou na companhia azeda de um vinho...
Sigo no blues e não ando sozinho,
Vou na companhia azeda de um vinho...